Término da instrução individual básica - IIB
Brasília (DF) - Nos meses de março e abril de 2020, o Comando de Operações Terrestres (COTER), por intermédio da Chefia do Preparo da Força Terrestre, orientou, coordenou e controlou o desenvolvimento da Fase de Instrução Individual Básica (IIB). Inserida no Sistema Operacional Militar Terrestre (SISOMT) por meio do SISPREPARO e do Sistema de Instrução Militar do Exército Brasileiro (SIMEB),a IIB teve caráter iminentemente prático, voltado para o desempenho e visando a capacitação do jovem Soldado como combatente básico.
A fim de atender as restrições impostas devido à pandemia da COVID-19 e as peculiaridades da instrução em cada Comando Militar de Área (C Mil A), o Ano de Instrução foi adaptado à realidade e às particularidades de cada Grande Comando (G Cmdo), Grande Unidade (GU) e Unidade. Assim, seguindo diretrizes estabelecidas pelo COTER, cada C Mil A planejou sua IIB de forma flexível em sua execução e duração, de acordo com a vocação estratégica de cada área e a vocação específica de cada OM em tempo de paz, sem perder de vista os objetivos da IIB, quais sejam: ambientar o Soldado à vida militar; iniciar a formação do caráter militar do Soldado; iniciar a criação de hábitos adequados à vida militar; obter padrões de procedimentos adequados à vida militar; adquirir conhecimentos básicos indispensáveis ao Soldado; obter reflexos na execução de técnicas e táticas individuais de combate; einiciar o desenvolvimento da capacidade física do Soldado.
Dessa forma, ao final da IIB, o Soldado é consideradoambientado e habilitado para iniciar a instrução de qualifi¬cação militar ou pronto como reservista de segunda categoria da reserva mobilizável.
Para o COTER, o combatente básico é um executante de tarefas e deve aprender a fazê-las bem e com desembaraço. A preocupação com o desempenho conduz, necessa-riamente, a utilização de demonstrações iniciais e a apresentação, ao instruendo, de situações em que ele aprenda praticando, pois “é fazendo que se aprende a fazer aquilo se deve aprender a fazer” (Aristóteles, 384 a 322 a.C.).